Respire fundo

 

 

 

 

A Toca da Onça é um povoado rural do distrito de Lumiar município de Nova Friburgo. Localiza-se em uma estrada não pavimentada que vai do Encontro dos Rios, na RJ-142 até Rio Bonito. É uma região muito procurada para quem deseja tranquilidade e belíssimas cachoeiras, distando 12km do centro de Lumiar. Ou seja, quem opta em se hospedar na Toca da Onça encontra tanto o refúgio, o silêncio e a natureza preservada (com grande diversidade de pássaros e animais silvestres), quanto a boa música, o comércio e os muitos restaurantes de Lumiar e São Pedro da Serra. O que você está esperando para conhecer esse paraíso?

 

Na Toca da Onça, durante o dia, o visitante pode optar por várias caminhadas. Na primeira delas, saindo da pousada Toca da Onça, após uma caminhada leve de 1,5 km o visitante chega facilmente ao rio Bonito para se banhar na Toca da Onça. Este refúgio com uma belíssima praia de areia possui também, para a comodidade dos  turistas, um restaurante que serve diversos petiscos, como o tradicional e delicioso bolinho de aipim, e uma cervejinha gelada – também produzida na região – a Lumiar Montain Bier. Para uma refeição completa, basta andar um pouquinho mais até o restaurante Maria da Toca e se deliciar com a truta e o tempero caseiro da dona Maria; personagem mais que ilustre da região.

 

Para aqueles que desejam uma caminhada mais longa (de 6km a partir da Toca), é possível chegar até o Encontro dos Rios, e banhar-se seja nas corredeiras do rio Macaé, seja nas águas cristalinas do Rio Bonito. No Encontro, para os mais aventureiros, ainda temos a opção do rafting pelo rio Macaé.

 

Uma caminhada mais extensa e que tem uma belíssima vista é a subida da Pedra Riscada. Para subir a pedra basta disposição, um bom lanche e um equipamento básico de camping (pois é bom que você passe uma noite por lá, pois nenhum nascer do sol é tão bonito!!). A região oferece guias locais, e a Pousada Toca da Onça também oferece o seu guia próprio, Yuri Heringer, para esta deliciosa empreitada! Além de jovem e cheio de disposição, ele conhece esta trilha como ninguém, pois acampa sempre por lá.

Para os amantes do trekking e também do ecoturismo, o visitante pode ainda sair da Toca em direção a belíssima Cachoeira das Andorinhas. Lá se paga para entrar e a cachoeira é aberta a visitação entre quarta-feira e domingo. Nesta trilha, bem mais complexa e longa que as demais (cerca de 14 km a partir da toca), o visitante deve se preparar: e levar bastante água, um bom farnel para sobrevivência (pois não tem nenhum comércio pelo caminho), e uma boa máquina, pois o visual é mesmo de tirar o fôlego! Os menos aventureiros podem ir de carro (mas a estrada é bem acidentada), ou ainda de bicicleta. O importante é não deixar de conhecê-la.

 

A noite na Toca da Onça é bastante tranquila. Os turistas podem degustar a cerveja artesanal produzida pelo mestre cervejeiro Thiago Klein – a Lumiar Montain Bier - na própria sede da pousada, enquanto ele mesmo prepara um dos seus deliciosos petiscos, e observar o céu mais estrelado da região. De lá são várias as estrelas cadentes....lindas! Ah, e em dias mais frios tem sempre uma fogueira para facilitar e aconchegar a observação astronômica. Mas, se o visitante quer aproveitar a noite, ele pode pegar o carro e dançar um bom forró ou escutar boa música em Lumiar e em São Pedro da Serra. As domingueiras são particularmente um charme em Lumiar e todos dançam forró até os pés latejarem de cansaço.

 

E, pela manhã, começamos um novo dia no paraíso... acordando cedo ao som da revoada de pássaros ao nascer do sol. São tantos que os nossos ouvidos desatentos são incapazes de catalogar. Só voltando muitas vezes para reconhecê-los todos... Sejam bem vindos ao paraíso da Toca da Onça e re-voltem sempre!!

 

 

 

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Por Fabrina Magalhães Pinto